B2B deve movimentar R$ 1,81 tri em transações online este ano no Brasil

Computerworld, Agosto, 2017

Levantamento da E-Consulting prevê crescimento de 4,68% neste ano em relação ao volume de transações digitais entre empresas registrado em 2016

Com a quarta revolução industrial, o mundo está perto de conhecer as fábricas inteligentes (smart factories, em inglês), que serão capazes de produzir itens customizados em larga escala e sem a necessidade de estoques.

As transações digitais entre empresas devem movimentar R$ 1,81 trilhão neste, de acordo com projeção da E-Consulting, que elabora e divulga o índice Business to Business online (B2BOL) há 15 anos. O levantamento mede a previsão dos volumes que serão transacionados digitalmente empresas tanto em marketplaces abertos quanto em transações realizadas em sistemas integrados entre as companhias e seus fornecedores. O total previsto até dezembro aponta um crescimento de 4,68% sobre o montante de R$ 1,69 trilhão arrecadado no mesmo período do ano passado.

O B2BOL Companies, praticado entre as trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 76% de toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor, deve alcançar R$ 1,39 trilhão neste ano, contra R$ 1,37 trilhão de 2016. Os segmentos mais compradores no período serão: bens de consumo (11,4%), governo e agências públicas (10,2%), varejo (10,7%), química e petroquímica (9,6%) e telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia (8,8%).

Já o B2BOL realizado entre e-marketplaces independentes — os chamados mercados digitais intermediários — atingirá o volume de R$ 420 bilhões. Em 2016, este valor foi de R$ 359 bilhões. Nesta categoria, bens de consumo duráveis e não duráveis responderam por 14,1% do total transacionado. A categoria foi seguida por atacado e varejo (8,3%), química e petroquímica (12,3%), telecomunicações, TI e internet, entretenimento e mídia (9,2%) e utilities (7,7%).

A E-Consulting avalia que o avanço das transações B2B por meio da web ocorre atualmente por fatores como o aumento dos investimentos em plataformas e-commerce e ferramentas de gestão de conteúdo, como catálogos online, por exemplos, pelas empresas. Acresce ainda a continuidade dos investimentos em integração end to end, leia-se pedidos de gestão, ERP, ferramentas financeiras, além de multicanalidade.

“Outros pontos de destaque que contribuem para a expansão do B2B são a continuidade da tendência por transparência, governança e controle nas relações e transações comerciais entre empresas e fornecedores”, explica Daniel Domeneghetti, porta-voz do levantamento e CEO da E-Consulting.

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