Inédito: Pelo 2º. Ano Consecutivo, a TI no Brasil… na Visão do CIO

Pelo segundo ano consecutivo, de Setembro de 2009 a Janeiro de 2010 (geralmente o período de definição de estratégias, prioridades e orçamentos corporativos), conduzimos, com o apoio de grupo de executivos e profissionais de TI, o mais amplo estudo sobre o estado da arte da TI no país, na visão dele, o responsável pela gestão da TI na empresas: o CIO.

Pela segunda vez no mercado, inúmeros CIOs das maiores empresas do país ajudaram a construir a estrutura do estudo que é apresentado neste artigo, com ineditismo.

“O Papel e Perspectivas de TI Corporativa no Brasil” é o nome do estudo que apresentamos, conduzido pela E-Consulting Corp.,líder em serviços e projetos de TI e Internet no país.

O vasto repositório de conhecimento tácito e explícito coletado, combinado com o acompanhamento e análise recorrente do setor de TI pelo TechLab da E-Consulting Corp., nos permitiram uma visão aprofundada do mindset dos executivos entrevistados sobre os temas mais relevantes para a área de Tecnologia da Informação e suas intenções para 2010, que serão apresentados abaixo.

Inicialmente, procuramos avaliar, em âmbito estratégico, como a TI era enxergada pela empresa e pelo CIO. Assim, compreender “Quais são e quais serão os direcionadores estratégicos e metas de TI para 2010” era uma pergunta fundamental.

Na visão dos CIOs, os principais direcionadores estratégicos da TI eram (i) dar suporte ao crescimento da empresa, (ii) atuar na redução de custos e (iii) garantir o alinhamento das diversas estratégias de negócios.

Também procuramos saber quais seriam as tecnologias e/ou processos a serem adotados em 2010 para geração de competitividade da empresa. Ainda encontramos os tradicionais ERP, Gestão de Projetos, Gestão de Contratos e Governança como as principais apostas dos CIOs. Isso mostra claramente a preocupação atual com entrega, qualidade, controle de custos e respeito a prazos e escopos. As questões ligadas à inovação via TI e Internet ficaram para segundo plano.

Provavelmente, os cortes de orçamento, a crise – principalmente nas multinacionais e exportadoras – e a pressão por performance e resultados foram pontos cruciais para esses resultados. Vemos aqui também um crescimento claro da intenção por adoções de padrões globalmente aceitos e adotados, tanto de arquitetura e desenvolvimento, como de documentação e gestão.

Um tema central que nos chamou a atenção foi a importância dada ao papel da área de TI na arquitetura corporativa. Assim, buscamos avaliar como está ou estará posicionada a TI em relação à estratégia: shared services, área de suporte verticalizada, área mais responsável pelas operações do dia a dia ou ainda uma área com participação mais estratégica. Apesar de depender do setor de atuação, do tamanho, do perfil de uso da TI e da origem da empresa, questões como shared services e participação estratégica da TI na empresa assumem maior relevância.

Por um lado, o CIO vem sendo mais cobrado por esse tipo de responsabilidade. Por outro, ainda não é avaliado e valorizado em função dessas matrizes. Identificar, qualificar e reportar o valor gerado e protegido pela TI para os negócios é o grande desafio dos CIOs nos próximos anos. Para 26% das empresas, a TI ainda assume um papel de suporte, prioritariamente – e continuará assim.

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