Micronegócios: o poder transformador da tecnologia

It Trends, Julho, 2019

É possível abraçar a transformação digital com pouco dinheiro e ainda fazer seu negócio bombar

Não é preciso ser uma startup disruptiva para investir em tecnologia. Tampouco é necessário aportar grandes quantidades de dinheiro para fazer com que ela trabalhe para o seu negócio. Mesmo no caso de microempreendedores puramente artesanais, a exemplo de um produtor de geleias caseiras, investir na transformação digital pode fazer toda diferença em termos de alcance e visibilidade de um micronegócio.

Hoje, a tecnologia é capaz de ajudar os microempreendedores a alavancar o capital limitado de forma inteligente. Site, e-commerce, chatbot, inteligência artificial, redes sociais, dentre tantos outros recursos, podem proporcionar maior eficiência e versatilidade aos processos de um negócio. Por meio de ferramentas tecnológicas, o microempreendedor pode impulsionar a produtividade, as finanças, o marketing, os trabalhos de aprendizado e colaboração, o serviço de atendimento ao consumidor e também facilitar as tarefas de gestão do dia a dia do negócio pela tela do celular.

Ainda não acredita e acha a tecnologia cara para o seu negócio? Então, é melhor você conhecer a Lei de Moore, que surgiu em 1965, que mostra que a relação entre preço e desempenho da computação dobra a cada 18 meses. Isso significa que as novas tecnologias, geralmente caríssimas, com o tempo tornam-se acessíveis aos pequenos empreendedores. Igual aos exames de DNA que, antes inacessíveis a maioria, hoje são oferecidos por US$ 100 por startups americanas. Escala, puxada pela multiplicação de fornecedores, joga o preço para baixo. Ou seja: a cada 18 meses, a tecnologia vem barateando.

Chatbot é um exemplo disso. “Especialmente no Brasil, onde o custo trabalhista é altíssimo”, explica Alessandra Andrade, coordenadora de empreendedorismo da FAAP. A eficiência do chatbot deve ser acompanhada de uma linguagem que acompanhe o negócio. Se for um e-commerce de roupas e acessórios para surfistas, a linguagem do chatbot não pode ser extremamente formal. “O que não pode acontecer é cativar o cliente na loja física e proporcionar uma experiência horrível no online”, conta Alessandra. Inteligência artificial também barateou.

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