Transações B2B pela web devem movimentar R$ 1,69 trilhão neste ano, aponta E-Consulting

Valor Agregado – Julho, 2016

O índice Business-to-Business online (B2BOL), que mede as transações comerciais entre empresas, deverá chegar a R$ 1,69 trilhão em 2016, conforme aponta dados divulgados pela E-Consulting, boutique de estratégia e projetos líder em criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center, Multicanais e Novas Mídias para 47 das 100 maiores empresas do Brasil.

De acordo com o levantamento, medido há 14 anos e realizado com 500 empresas, o crescimento esperado é de 2,42 % no período, frente ao R$ 1,65 trilhão alcançado em 2015. A expansão do índice segue tímida neste ano se comparar os resultados de 2015 com os números de 2014, que teve um aumento de 9,2%. Em 2014, o volume apresentado foi de 1,5 trilhão.

O B2BOL mede, a cada três meses, os volumes transacionados digitalmente entre empresas (Portais, EDI, Plataformas B2B, etc), seja por meio de portais proprietários (B2BOL_Companies) ou via intermediários – os E-Marketplaces independentes (B2BOL_ E-Markets).

O B2BOL Companies, praticado entre as trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 77% de toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor, alcançou R$ 1,37 trilhão no primeiro trimestre, contra R$ 1,34 trilhão de 2015. Os segmentos que mais representam neste nicho são Bens de Consumo Duráveis e Não Duráveis (11,1%), Governo e Agências públicas (10,6%), Atacado & Varejo (10,2%), Química e Petroquímica (9,7%) e Telecomunicações, TI e Internet, Entretenimento e Mídia (8,7%).

Já o B2BOL realizado entre e-marketplaces independentes – os chamados mercados digitais intermediários – atingiu no trimestre o volume de R$ 359 bilhões. No mesmo período do ano passado, este valor foi de R$ 351 bilhões. Nesta categoria, Consumo Duráveis e Não Duráveis (12,8%), Atacado & Varejo (7,5%), Química e Petroquímica (12,5%), Telecomunicações, TI e Internet, Entretenimento e Mídia (8,3%) e Utilities (7,6%) são os mercados que ainda continuam a despontar no levantamento.

“Diferente de outros nichos da economia, que sofrem com a atual crise econômica do País, o segmento de B2B continua em expansão, mesmo que seja tímida. Cada vez mais empresas que vendem para outras empresasaumentam seus investimentos em plataformas de e-commerce, em integração end to end (pedidos de gestão, ERP, ferramentas financeiras, dentre outros) e multicanal. É importante também realçar o maior crescimento comparativos do B2B e-marketplaces”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting.

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